2015 começou com um verão atípico no Brasil. As altas temperaturas e o baixo índice de chuvas trazem o caos na agricultura. Com o clima seco e vegetação desidratada, o risco de queimadas aumenta e é preciso ficar atento. Nessa época, colher o que se planta é uma tarefa difícil. Mas a estação ainda causa outro risco, as queimadas. Uma queimada pode acontecer por diversos motivos, como o mau hábito dos fumantes de jogar ponta de cigarro acesa no chão, ou queimar o lixo, por exemplo. Calor, associado a pouca água e pastagem seca, não deixa dúvidas… É hora de ligar o “botão” de alerta!
Para o sargento da Polícia Ambiental Edson Lopes, a alta temperatura é motivo de muita preocupação. “Entre os meses de novembro a abril costuma chover e, assim, a vegetação fica úmida, o que dificulta os riscos de incêndios. Mas a natureza está mudando e talvez também tenhamos de mudar a nossa forma de lidar com ela”, afirma. Para conscientizar de que estamos falando de um problema sério, é necessário ter em mente a forma como as queimadas acontecem. O fogo retira todos os nutrientes da camada mais fértil da terra, atingindo grande parte da fauna e flora -além de poluir o ar.
Queimadas são ilegais
Existem dois tipos de fogos: as queimadas e os incêndios. Queimada é um tipo de fogo que o autor tem controle de todo o procedimento. Já o incêndio é aquele fogo que cresceu desordenadamente. “Queimada não é crime desde que o local seja permitido por lei e não cause danos à natureza. Se considerado crime, o acusado é obrigado a recuperar os danos que foram causados no meio ambiente”, afirma o sargento Lopes.
Previncêndio
O Programa de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais reúne moradores, produtores rurais, e Polícia Ambiental para evitar fogos durante todo o ano e em todas as regiões do Estado de Minas. O trabalho é executado pelo IEF em parceria com o Corpo de Bombeiros, a fim de evitar e combater riscos de incêndios antes mesmo que aconteça.
Enquanto a chuva não desce, é bom cada um fazer sua parte, não é mesmo? 😉